quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

22 litros

A FIM (Federação Internacional de Motociclismo) divulgou nesta quinta-feira (18) uma série de mudanças no regulamento do Mundial de Motovelocidade. As alterações foram definidas após uma reunião da Comissão de GP, composta por Carmelo Ezpeleta, diretor-executivo da Dorna, Ignacio Verneda, da FIM, Hervé Poncharal, presidente da IRTA (Associação Internacional das Equipes de Corrida), Takanao Tsubouchi, da MSMA (Associação das Fábricas de Motocicletas Esportivas), além de Javier Alonso, também da Dorna, e Mike Trimby, da IRTA, realizada no último dia 16, em Madri.

Durante o encontro, a Comissão de GP chegou a um acordo sobre a capacidade máxima do tanque de combustível a partir da temporada 2016, quando o regulamento do Mundial sofrerá uma grande mudança com a adoção de uma ECU padrão.

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A partir de 2016, MotoGP terá tanques de combustível com limite de 22 litros (Foto: Ducati)
A partir de 2016, o tanque de combustível das motos terá capacidade para 22 litros, o que significa que, pela primeira vez desde que os limites foram adotados, Honda e Yamaha poderão carregar mais combustível.

A marca de 22 litros é o meio do caminho da regulamentação atual. Em 2014, a fábricas operam com um limite de 20 litros, com os times que obedecem ao regulamento Open usando um tanque de 24 litros.

A economia de combustível, entretanto, não será comemorada por todos. Enquanto fãs e pilotos vão celebrar o aumento, já que o consumo não vai limitar a competitividade da MotoGP, nem todas as fábricas verão o tema com bons olhos.

A Honda, por exemplo, nunca escondeu seu apreço pelo limite, já que permite que a fábrica desafie seus engenheiros e transfira essa tecnologia para as ruas. A fábrica da asa dourada queria um tanque de 21 litros, mas Yamaha e Ducati pressionaram por uma capacidade maior.

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