sábado, 20 de dezembro de 2014

SCAT3

A FIM (Federação Internacional de Motociclismo) divulgou na última quinta-feira (18) uma série de mudanças no regulamento do Mundial de Motovelocidade, inclusive no Código Médico da entidade.

A Comissão de GP, que é composta por Carmelo Ezpeleta, diretor-executivo da Dorna, Ignacio Verneda, da FIM, Hervé Poncharal, presidente da IRTA (Associação Internacional das Equipes de Corrida), Takanao Tsubouchi, da MSMA (Associação das Fábricas de Motocicletas Esportivas), além de Javier Alonso, também da Dorna, e Mike Trimby, da IRTA, se reuniu em Madri no último dia 16 e decidiu incorporar ao regulamento uma nova versão do SCAT3, uma ferramenta de avaliação de concussão “que já é usada por várias entidades esportivas”.

MotoGP vai adotar SCAT3 a partir de 2015 (Foto: Bridgestone)
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A concussão é uma alteração cerebral de instalação rápida e de resolução espontânea, causada pela aplicação direta ou indireta de uma força no cérebro.

A SCAT3 é uma ferramenta padrão que pode ser usada para avaliar atletas a partir dos 13 anos de idade e leva em conta sintomas como orientação, memória, equilíbrio e andadura.

O diagnóstico de concussão não é baseado em nenhum exame laboratorial ou de imagem e é feito por meio da observação médica, que leva em conta sinais como cefaleias, visão turva ou incapacidade para se manter e pé. Durante a pré-temporada, no entanto, os atletas podem ser submetidos ao SCAT3, que pode ser útil para interpretar os resultados pós-lesão.

Pesquisadores indicam que o atleta diagnosticado com concussão não deve voltar a atuar no mesmo dia da lesão e, ao retornarem, devem obedecer um programa supervisionado cumprindo etapas que vão do repouso ao retorno ao trabalho. O programa, entretanto, pede intervalo de, no mínimo, 24 horas entre cada uma de suas seis etapas.

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